Retratando um dos milagres atribuídos a Santo António, no primeiro plano destacam-se os principais intervenientes - o santo, com o hábito de franciscano, e o pai, vestindo uma túnica branca. Num plano inferior apresenta-se o cadáver, parcialmente envolto numa mortalha de pano branco. De costas, uma figura masculina poderá representar o verdadeiro assassino. Toda a cena é passada ao ar livre, perante a presença de entidades eclesiásticas e da população anónima. Ao fundo, em último plano, surge o adro de uma igreja, possivelmente a Sé, centro do poder municipal até ao século XVI. Aludindo a este facto, no topo da escadaria, é representada uma ave de cor negra, provavelmente um corvo, símbolo de São Vicente e de Lisboa.
Santo António nasceu em Lisboa, em finais do século XII, junto à Sé Patriarcal. O seu culto desenvolveu-se largamente entre a população lisboeta, sendo celebrado como santo milagreiro e casamenteiro, protetor dos animais e advogado das causas perdidas, protetor do lar e da família, mediador privilegiado entre os homens e a Divindade.
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