Panorâmica da Lisboa ribeirinha antes do Terramoto de 1755, a partir dos jardins do palácio dos Marquês de Abrantes (onde hoje se encontra a embaixada de França).
Em primeiro plano, do miradouro do palácio, destaca-se toda a frente ribeirinha correspondente ao Conde-Barão - os palácios do Conde-Barão de Alvito e de Almada-Carvalhais; as ruas da Boavista e de S. Paulo, abrindo sobre a praia onde se observam os estaleiros navais, o edifício da Junta do Comércio Geral (?) e a primitiva Igreja de S. Paulo com a fachada virada à foz. Para lá dela, vislumbram-se os telhados piramidais do Palácio dos Corte-Real e a cúpula do torreão do Paço Real da Ribeira.
No topo do Alto de Santa Catarina, a desaparecida igreja da mesma denominação, demolida em 1833, logo seguida do casario do bairro da Bica. No lado oposto observa-se a Ermida das Chagas. Sobressai igualmente o grande edifício que foi o Palácio dos Duques de Valença.
O hoje conhecido como palácio do Marquês de Abrantes remonta ao séc. XV quando Fernão Lourenço (feitor da Índia e da Mina), na propriedade aforada às Comendadeiras de Santos, ergue uma imponente residência a partir do edifício conventual que aí deixaram devoluto quando se instalaram na zona ocidental da cidade, junto à Madre de Deus. Em 1501 o rei D. Manuel I elevou esta casa a Paço Real e, em 1629, D. Francisco Luís de Lencastre adquiriu o palácio e terrenos anexos que permaneceram na posse da família Lencastre até à sua compra pelo governo francês, em 1911, passando a Embaixada de França em 1948.
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