Quadro alusivo a um dos episódios ocorrido durante a crise de 1383 - 1385.
Com a morte do rei D. Fernando (1367 – 1383), levantou-se o problema da sua sucessão, uma vez que D. Beatriz, sua filha, era casada com D. João I (1385 – 1433) rei de Castela. Formaram-se duas fações: uma que apoiava D. João, Mestre de Avis; e outra que apoiava o partido de Castela e detinha a regência do reino através da rainha viúva, D. Leonor Teles. Após a morte do conde Andeiro, que coadjuvava D. Leonor Teles, o Mestre de Avis é saudado pelo povo como “Defensor e Regedor do Reino”.
Reclamando o direito ao trono português, D. João I de Castela invade o país e põe cerco a Lisboa por terra e mar. A cidade consegue resistir durante alguns meses, por estar bem protegida pela muralha fernandina, construída entre 1373 e 1375. Todavia, na sequência de um surto de peste que alastrou entre os sitiantes, o rei castelhano foi obrigado a levantar o cerco. Após a sua retirada foram convocadas Cortes em Coimbra, onde D. João foi aclamado rei de Portugal no dia 6 de abril de 1385.
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