Saltar para o conteúdo

Museu de Lisboa participa no projeto «Marcar o Lugar - Encontros no Museu»

A arte ao serviço das Pessoas com Demência

18 jun 2021

A Alzheimer Portugal, o Museu de Lisboa, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a Acesso Cultura e o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa juntaram-se para criar e desenvolver atividades em museus, dirigidas a pessoas com demência e seus cuidadores

De que forma uma pintura, um som, um livro, a permanência num espaço, num cenário, nos pode influenciar? Tendo por base os acervos museológicos e os temas abordados nas suas exposições, pretende-se reativar memórias através da construção de narrativas individuais e coletivas. Diversos meios artísticos como a pintura, o desenho, a escultura, a expressão corporal, a música e a poesia são veículos de mobilização de processos criativos. De que forma a arte comunica e promove uma expressão emocional significativa? 

Estes programas realizam-se no Museu de Lisboa e no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia com o objetivo de permitir a participação de pessoas com demência em atividades que promovam o estímulo intelectual e sensorial, a criatividade, a reativação de memórias e a construção de narrativas para a manutenção da identidade, usando a arte como meio para a comunicação e interação. 

Os programas contemplam várias sessões, de uma 1h30 cada, são gratuitos e destinados a um grupo de até 10 participantes. A primeira sessão decorreu esta semana no Palácio Pimenta, edifício sede Museu de Lisboa.

As pessoas interessadas em participar poderão inscrever-se nos programas que estão agendados a partir de setembro, ligando para a Linha de Apoio na Demência da Alzheimer Portugal: 963 604 626.

O «Marcar o Lugar – Encontros no Museu» consiste num dos eixos do projeto «Na Primeira Pessoa – Projeto de Empoderamento de Pessoas com Demência», uma iniciativa para pessoas com demência, que tem como objetivo aumentar a sua qualidade de vida, autonomia e participação social, contribuindo ainda para tornar a sociedade mais inclusiva na Demência, habilitando-as a:
1. Advogarem os seus direitos e contribuírem para a tomada de decisão sobre os assuntos que lhes dizem respeito
2. Melhorarem a adaptação e gestão das emoções em relação à doença
3. Ampliarem as suas relações interpessoais e o seu envolvimento em atividades com significado realizadas na comunidade
4. Viverem numa sociedade mais consciente e inclusiva.

foto1.jpg

© Museu de Lisboa

foto2.jpg

© Museu de Lisboa

Foto3.jpg

© Museu de Lisboa

foto4.jpg

© Museu de Lisboa

foto5.jpg

© Museu de Lisboa

foto1.jpg

© Museu de Lisboa