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Site partilha investigação arqueológica em Idanha-a-Velha

28 mar 2022

O Museu de Lisboa - Teatro Romano integra o projeto de investigação IGAEDIS, sobre a aldeia histórica de Idanha-a-Velha, que este mês de março passou a estar disponível online. Em português e inglês, o site apresenta todo o projeto e partilha resultados sobre a investigação já realizada.

Ainda que a ligação entre o teatro de Felicitas Iulia Olisipo e aquela cidade romana não seja óbvia, há vários aspetos que as relacionam. Ambas as cidades foram precocemente conquistadas e as opções decorativas que as caraterizaram são muito próximas. A ordem jónica e a técnica exibida – uso da pedra local estucada – é comum, assim como outras soluções ornamentais. Se esta caraterística não é exclusiva destes dois locais, o ponto de união reforça-se pelo facto de em ambos a ordem arquitetónica escolhida nos inícios do séc. I não ter sido substituída. Um anacronismo decorativo apenas aparente que sublinha a relevância da fundação em época de Augusto.

Liderado por investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa, em estreita articulação com o município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro, o projeto IGAEDIS – Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia tem, desde 2017, conduzido à descoberta de novos vestígios arqueológicos em Idanha-a-Velha, destacando-se as ruínas de uma das portas principais de entrada na antiga Egitânia e um batistério que é o mais antigo que se conhece na Península Ibérica.

Um financiamento de 233 mil euros, atribuído pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para o período entre 2021 e 2023, permite dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo IGAEDIS nesta aldeia histórica que desde 1997 está classificada como Monumento Nacional.

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© Manuel Ferreira/FLUC/IGAEDIS

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© Rui Pedro Lamy

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© Manuel Ferreira/FLUC/IGAEDIS

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© Rui Pedro Lamy

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© Manuel Ferreira/FLUC/IGAEDIS

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© Rui Pedro Lamy

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© Manuel Ferreira/FLUC/IGAEDIS